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The Things We Keep - Seleção Sundance Curta Metragem

  • Fernando Gomes
  • 26 de jan.
  • 1 min de leitura

Forçada a cuidar da mãe em estado terminal, a filha encontra dificuldade em se desfazer dos pertences e em viver na casa de uma acumuladora. Durante esse período, ela descobre que a doença da mãe parece estar tomando conta da casa.


Não é novidade que o terror seja uma forma de comunicar nossos maiores medos, e, em The Things We Keep, a referência à finitude da vida diante de um câncer terminal é evidente. A filha tenta, intensamente, manter intacta a memória que tinha da mãe, mas, quando é forçada a mexer nessas lembranças, ela se depara com algo sinistro. Essa entidade parece consumir não apenas tudo o que sua mãe possui ou a casa, mas também a própria mãe.


O curta enfrenta dificuldade em trazer algo original, sobretudo porque funciona mais como uma alegoria sobre como nossas memórias são poluídas e não podem ser reconstruídas após serem reveladas, do que como uma reflexão sobre a condenação genética do câncer que consome a família.




Tanto a temática quanto a execução falham em criar a tensão ou a paranoia necessárias para alcançar o terror desejado. Também parece haver uma dificuldade em utilizar o formato do curta com clareza. É como um filme que precisaria de muito mais contexto para causar o impacto que queria. E esse, para mim, é o maior indicativo de que o roteiro necessitava de uma visão mais nítida.

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