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Drop: Ameaça Anônima

  • Diego Nicolau
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura

DROP parte de uma premissa simples, mas extremamente eficaz dentro do cinema de suspense contemporâneo. Violet, uma mãe viúva, vai a um jantar aparentemente comum com Henry. No entanto, o encontro rapidamente se transforma em um pesadelo quando ela começa a receber mensagens ameaçadoras.


O que torna DROP ainda mais curioso é a origem de sua ideia. Os diretores Michael Goode e Chris Cooney se inspiraram em uma situação real — enquanto estavam em um restaurante, receberam fotos via AirDrop de um desconhecido. Desse episódio cotidiano nasceu um thriller tenso, que explora paranoia, medo e os limites do desespero humano.


O filme funciona muito bem em sua primeira metade. A direção cria um clima de investigação e desconfiança que prende o espectador. O jogo de gato e rato é bem construído, e o mistério sobre quem está por trás das ameaças mantém a narrativa interessante e dinâmica.


Claro, DROP pede uma certa suspensão de descrença. Algumas facilidades de roteiro estão presentes, mas nada que comprometa seriamente a experiência — principalmente se o espectador estiver disposto a embarcar na proposta do filme.


O maior problema está no terceiro ato. O desfecho é apressado e deixa claro que os diretores tiveram dificuldade em encontrar uma resolução à altura do suspense criado até ali. O final exige que o público aceite algumas decisões pouco verossímeis, o que pode frustrar os mais exigentes.


Ainda assim, DROP é um suspense competente, daqueles que valem a ida ao cinema no fim de semana. Não é um filme revolucionário, mas entrega exatamente o que promete: tensão, mistério e um conceito criativo que nasce de um acontecimento banal — e é justamente aí que mora seu charme.


Nota: 6.0/10



 
 
 

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